Francisco Piedade

Sou um náufrago do barco do destino: Nadei, nadei, nadei à deriva e aqui vim parar.

Textos

IMPLICÂNCIA.
A  saudade acordou mais cedo hoje e bateu à minha porta;
Disse-lhe que fosse embora, que aquilo não era hora;
Ela não foi;
Tentei sair pelos fundos,
Mas ela deu  à volta;
Dei-lhe chá-de-espera e olhei pela greta da janela:
Ela estava sentada no batente;
Abri a porta e deixei-a entrar;
Não era possível  livrar-me dela!


Francisco Piedade
Enviado por Francisco Piedade em 31/10/2009
Alterado em 30/11/2020


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