Francisco Piedade

Sou um náufrago do barco do destino: Nadei, nadei, nadei à deriva e aqui vim parar.

Textos

MINHA RUA
VAI O CARTEIRO,
PASSA O LEITEIRO;
A BORBOLETA FLUTUA,
NA MINHA RUA;


NA MINHA RUA TEM A VIZINHA,
MORA A LUIZINHA;
A INFÂNCIA SE PERPETUA,
NA MINHA RUA;


TRÊS, TRÊS, PASSARÁ...
DERRADEIRO FICARÁ...
TODA NOITE É NOITE DE LUA,
NA MINHA RUA;


MINHA RUA NÃO FICA AQUI,
NEM ALÍ;
NÃO É DELE,
NEM SUA;
ELA É SÓ MINHA,
A RUA.

Francisco Piedade
Enviado por Francisco Piedade em 31/10/2009
Alterado em 30/11/2020


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