O VAZIO DO VÁCUO
SENTADO NO MEIO-FIO,
MASTIGO O BOLO DE FEIJÃO FRIO, SABOREIO O DIA SOMBRIO E ENGULO MEU CORAÇÃO BRIO. DEITADO RASANTE NA PRAÇA, VEJO O BELO PÉ CALÇADO QUE PASSA. ESPECULO QUE O DESTINO ME FEZ TRAPAÇA E CONCLÚO QUE A MORTE ME PIRRAÇA. PELEGRINANDO PELO PASSEIO; PROCURO A SORTE QUE NÃO VEIO; ENCONTRO O DOGMA QUE NÃO CREIO E ESSA TRANSCEDÊNCIA QUE ODEIO. QUE SACO!
Francisco Piedade
Enviado por Francisco Piedade em 31/10/2009
Alterado em 25/11/2020 |