Francisco Piedade

Sou um náufrago do barco do destino: Nadei, nadei, nadei à deriva e aqui vim parar.

Textos

O VULCÃO
SUAS LAVAS REPOUSAM PLÁCIDAS
EM SUAS ENTRANHAS TRANSCENDENTAIS;
SUAS CHAMAS VOLUPTUOSAS,
ADORMECEM BRANDAS NO LEITO CÂNDIDO DE SUA ALMA;
SEU FRAGOR ENSURDECEDOR,
PERMANECE CÁRCERE EM SUA GARGANTA METAFÍSICA;
SUA ONIPOTENTE IMPONÊNCIA,
RECOLHE-SE SERENA NO ORÁCULO DE SUA DIVINDADE;
E TODOS PASSEIAM NA SUPERFÍCIE DE SUA EXISTÊNCIA;
NEM IMAGINAM QUE SUA ERUPÇÃO ESTÁ POR UM  FIO.

Francisco Piedade
Enviado por Francisco Piedade em 31/10/2009
Alterado em 25/11/2020


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