SEXTA-FEIRA, A NOITE.
O sol se põe e já vai tarde;
As luzes se acendem; Já era tempo! Hora de bater o cartão de ponto e sepultar a semana: Risos, risos, muitos risos... Desfaz-se o nó da garganta E folga-se o nó da gravata; O botão não quer casa; Ninguém quer casa; Só risos, risos, muitos risos... Longos tragos de cigarro E grandes goles de cerveja; A música mistura-se às vozes; Naquela mesa de bar, Não há mágoa, nem aflição: Apenas risos, risos, muitos risos...
Francisco Piedade
Enviado por Francisco Piedade em 31/10/2009
Alterado em 19/11/2020 |