ELA, DO 1956
Da janela de minha existência,
Te vejo passar lenta e pirracenta: Não me olhas, Não me flertas, Não me sorris... Triste com tua indiferença, Choro inconformado; Mas isto não te comove E de propósito, passas lenta e pirracenta. Sem entender o porquê, Busco resposta no espaço, nas religiões, em Deus... Porém, todos dizem que és assim mesmo E que devo te aceitar como és e blá, blá, blá; Mas quer saber? Quero mesmo é que passes logo; Mas tenho esperança de algum dia ter um orgasmo contigo.
Francisco Piedade
Enviado por Francisco Piedade em 12/11/2009
Alterado em 02/11/2020 |