O CAVALEIRO MASCARADO.
Não há lua, nem estrelas na floresta.
O cavaleiro emerge na noite, Entre as gigantescas árvores de concreto E cavalga sempre no mesmo caminho ao seu encontro. Chega, desmonta, abraça-a e a beija. Fita seu formoso semblante na penumbra; Ela o contempla confusa; Mas acaba por se entregar deliberadamente. Depois o misterioso cavalheiro parte a galope. Ela não sabe quando ele voltará. Mas pensa um dia tirar-lhe a máscara E partir em sua garupa rumo à floresta com lua e estrelas.
Francisco Piedade
Enviado por Francisco Piedade em 12/11/2009
Alterado em 30/10/2020 |